Curso de Gestão de Inteligência inicia com a ideia de desvendar o mistério da atividade de combate ao crime organizado

Desmitificar ou mostrar como é a atividade de inteligência no combate ao crime organizado, este foi um dos temas abordados no Curso de Gestão de Inteligência realizado, na manhã desta quarta-feira (26), no auditório Antonio Pereira Trindade da Procuradoria-Geral de Justiça do Amazonas – PGJ.

O curso é uma das atividades do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas – GNCOC que vem, desde 2002, sendo realizado em todos os MPs da União.

Os instrutores, cel. Jodelmir Pereira de Souza e cel. Diógenes Dantas Filho, assessores do Centro de Produção, Análise, Divulgação e Segurança da Informação do Ministério Público Militar do Rio de Janeiro, passaram aos participantes noções sobre a gestão da atividade de inteligência que, segundo Diógenes Dantas, aproxima-se da atividade dea investigação criminal. “A atividade de inteligência auxilia todo e qualquer planejamento, seja estratégico ou de análise. Estes produtos assessoram os grupos de liderança de uma organização no combate ao crime organizado”, explicou Dantas.

O Procurador-Geral de Justiça do Amazonas, Otávio Gomes, deu início ao curso agradecendo a presença dos dois instrutores e parabenizando o Procurador de Justiça, João Bosco Sá Valente, coordenador do Centro de Combate ao Crime Organizado do MP - CAO-CRIMO, por ter trazido o evento para o MP. “O curso é de grande valia para os membros do Ministério Público, para os funcionários da assessoria de segurança institucional, e para os outros convidados da secretaria de segurança e demais órgãos do Estado”, discursou Gomes.

Sá Valente enfatizou a importância do curso e de os membros do MP/AM conhecerem as novas estratégias de combate ao crime organizado que estão sendo colocadas em práticas no âmbito nacional. “No GNCOC, estão sendo reavaliadas as estratégias de como combater o crime organizado, encarando-o como um fenômeno sempre em expansão que precisa ser acompanhado com a mesma dimensão em que o crime evolui no Brasil e no mundo”, explicou o Procurador de Justiça.

O curso Gestão de Inteligência era direcionado apenas para os promotores que atuam na área de combate ao crime organizado, conforme enfatizado por Sá Valente, mas o interesse ultrapassou os limites da extensão do programa e teve que ser adaptado para atingir o público externo. Órgãos como Suframa e Secretaria de Segurança Pública mandaram representantes para buscar informações sobre as ferramentas mais eficazes de inteligência para as instituições.