MPAM participa de curso para fortalecimento da vigilância comunitária em áreas de manejo do pirarucu selvagem

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Curso realizado em Manaus reuniu representantes do MPAM, MPF, Ibama, ICMBio e Coletivos do Pirarucu

A preservação do pirarucu, peixe fundamental para o equilíbrio ambiental e econômico, foi tema de um curso realizado em Manaus, de 8 a 11 de dezembro. O evento, promovido no Centro de Capacitação Laura Vicunã, contou com a participação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), do Ministério Público Federal (MPF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e dos Coletivos do Pirarucu. A iniciativa buscou fortalecer as capacidades de vigilância comunitária em áreas de manejo do pirarucu selvagem, promovendo a integração de esforços em prol da sustentabilidade e da proteção ambiental.

A pauta conduzida pelo MPAM focou na atuação institucional como ponto de apoio às denúncias relacionadas a crimes ambientais, apresentando conceitos e legislação sobre o tema. Durante as discussões, foram esclarecidas as leis que garantem a proteção integral ao meio ambiente e destacadas ações realizadas pelo MPAM em municípios do interior do estado. “O objetivo foi reforçar o papel do Ministério Público na defesa do meio ambiente, um direito fundamental para as presentes e futuras gerações”, ressaltou o promotor de Justiça Marcos Túlio Pereira Correia Júnior, que representou o órgão no evento.

Como um dos resultados do curso, os participantes definiram a importância de uma atuação conjunta entre as instituições envolvidas, incluindo a abertura de canais diretos de comunicação para fortalecer a vigilância comunitária. Os próximos passos incluem o alinhamento de estratégias para ampliar a fiscalização em áreas de manejo sustentável e o suporte contínuo a comunidades locais na preservação do pirarucu selvagem.

Importância da ação

O pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, é peça-chave na economia de comunidades ribeirinhas do Amazonas que dependem de sua pesca para subsistência e renda. No entanto, a exploração descontrolada ameaça não apenas a espécie, mas também a sobrevivência de quem vive dessa atividade. Para enfrentar esse desafio, o manejo sustentável é indispensável, garantindo equilíbrio entre conservação e produção.

Nesse contexto, ações como a do MPAM tornam-se indispensáveis, ao reforçar a importância da fiscalização e do cumprimento de leis ambientais, além de apoiar iniciativas de vigilância comunitária que fortalecem a preservação do pirarucu e a economia local.


Texto: Victor Lemos
Foto: Luís Henrique Pereira/RTP