Procurador Adalberto Ribeiro de Souza, exemplo de humildade e competência

Missa de 7º dia pelo seu falecimento, acontecerá nesta sexta, às 20h, na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.

Quando criança, um dos sonhos de Adalberto era tentar a sorte grande na cidade para ajudar a família. O depoimento é de uma das filhas do Procurador, Giséle Enoy. Nascido no municipio de Eirunepé, distante 2.417 km de Manaus, cresceu com mais três irmãos sob os cuidados dos pais, Antonio Ribeiro de Carvalho e Luiza Alexandre de Souza e conseguiu realizar o desejo.

Ainda jovem veio para Manaus. Foi aluno da Escola Técnica Federal do Amazonas (ETFAM), onde cursou Eletrotécnica. Anos mais tarde prestou vestibular para Direito na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Em 1985, ingressou no Ministério Público, nomeado por Decreto Governamental de 1º de Março do mesmo ano,  para exercer o cargo de Promotor de Justiça de 1ª Entrância da Comarca de Benjamin Constant (1ª Vara). Por meio de outro decreto governamental de 10 de dezembro de 1987, foi promovido por merecimento para o cargo de Promotor de Justiça de 2ª Entrância. Em 9 de agosto de 1989 o Doutor Adalberto Ribeiro de Souza foi promovido, pelo critério de merecimento também para o cargo de Procurador de Justiça, titular da 4ª Procuradoria de Justiça (Câmaras Reunidas).


Para o Presidente da Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP), Carlos Fábio, o MP perdeu muito com o falecimento do Procurador. “O Dr. Adalberto foi um colega extremamente sensível e ponderado no Colégio de Procuradores e um ser humano muito querido pela classe. O falecimento dele deixou uma tristeza na casa. O MP perdeu muito, pois ele estava no auge da carreira”, finalizou.


O Procurador-Geral de Justiça, Francisco Cruz, lembra com carinho do amigo e parceiro de trabalho. "O Adalberto era meu colega de turma e de concurso, perdemos um grande ser humano, simples e dotado de apurado senso de justiça". O Procurador para Assuntos Jurídicos e Institucionais, Pedro Bezerra, foi colega de Comarca de Adalberto em Benjamin Constant. Ele fala que Adalberto tratava a comunidade com muito respeito e reitera a competência do Procurador. "Ele era um homem muito sábio e sabia dividir seu conhecimento com os colegas de uma maneira singular. Era um ser humano humilde. Os problemas da sociedade, principalmente envolvendo os carentes, o comoviam bastante e ele tentava auxiliá-los dentro do possível", ressalta.

 


A missa de 7º dia pela morte do Procurador Adalberto Ribeiro de Souza acontecerá logo mais, às 20h, na Igreja de Nossa Senhora de Nazeré em Adrianópolis.