Novo Defensor Geral toma posse em Manaus
O Ex-corregedor Dr. Ricardo Trindade tomou posse na manhã desta quinta-feira, 22, ao cargo de Defensor Público Geral do Estado. Ricardo Trindade deverá cumprir mandato de 2 anos na Defensoria Pública do Estado do Amazonas. Ele foi escolhido pelo Governador do Estado, Omar Aziz, após ter sido um dos eleitos para compor a lista tríplice, no dia 29 de fevereiro. Trindade foi o mais votado e recebeu 31 votos. O corregedor estava assumindo interinamente a instituição e concorreu com outros 5 Defensores.
Na solenidade de posse, que foi realizada no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, às 10h, na Sede do Ministério Público do Estado – MP-AM e contou com a presença do Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Mauro Campbell e do Procurador Geral de Justiça do Amazonas, Francisco Cruz.
Após o discurso do novo Defensor Geral, o governador Omar Aziz afirmou que todos os municípios do Amazonas deverão contar com um Defensor Público, até o fim deste ano. Ele quer agilizar um novo concurso. “A demanda é diária. Verba para dar prosseguimento ao concurso, o Governo já tem reservado”, disse. Ricardo Trindade adiantou que até o fim do mês de abril, um novo concurso público deve ser anunciado.
Para o Procurador Geral, "a posse de Ricardo Trindade significa um ganho para a intituição. O MP-AM será parceiro na defesa e proteção da nossa gente, especialmente os mais carentes", disse.
Conselho aprova alterações na resolução do Portal da Transparência
O Plenário do CNMP aprovou, durante a 2º Sessão Extraordinária, resolução que institui novo Portal da Transparência do Ministério Público. A ideia é dar continuidade aos avanços na busca da transparência e da publicidade, uniformizar os dados fornecidos por todos as unidades do Ministério Público e possibilitar maior facilidade de acesso e entendimento pelo público. O Portal da Transparência é instrumento de controle social da execução orçamentária, financeira e administrativa dos Ministérios Públicos da União e dos estados.
A autora da proposta, conselheira Claudia Chagas, contou com a colaboração de um grupo de trabalho integrado por membros e servidores para coletar sugestões e examinar as principais dificuldades de alimentação do portal. Foram realizadas também pesquisas nos portais de outras instituições, aproveitando boas experiências.
Também ficou decidido que será editado um Manual do Portal da Transparência do Ministério Público, com orientações gerais de preenchimento das informações, formatação e navegação no sítio. Esse manual será produzido por um Comitê Gestor Permanente do Portal da Transparência do Ministério Público, a ser instituído em breve. Além disso, o comitê vai estabelecer estratégias de divulgação e receber das unidades do Ministério Público propostas de aperfeiçoamento e atualização do manual, respeitadas as informações mínimas solicitadas na resolução.
A página do Portal da Transparência do CNMP vai continuar abrigando os links das páginas dos ramos do Ministério Público da União, bem como dos Ministérios Públicos estaduais, para acesso pelo público.
Fonte: CNMP
Corregedoria Nacional do MP inspeciona cinco estados este ano
O corregedor nacional do Ministério Público, Jeferson Coelho, anunciou na sessão plenária desta quarta-feira, 21 de março, que serão realizadas inspeções nas unidades do Ministério Público de cinco estados em 2012. São eles: Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Roraima.
Uma equipe da Corregedoria Nacional visitará as sedes do Ministério Público estadual e dos ramos do Ministério Público da União para verificar, in loco, itens como regularidade da atuação funcional de procuradores e promotores, cumprimento de prazos processuais, de determinações legais e das resoluções do CNMP. Também serão observados aspectos relacionados à gestão administrativa das unidades, como legalidade de licitações e contratos.
Esta será a primeira vez que instituições das regiões Sul e Centro-Oeste serão visitadas. Já passaram por inspeções da Corregedoria Nacional os ministérios públicos do Piauí, Amazonas, Alagoas, Paraíba, Pará, São Paulo e Rio Grande do Norte.
Fonte: CNMP
Conclusão do inquérito cumpre a Meta 2 da Enasp
Em cumprimento à Meta 2 da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), que consiste em concluir todos os inquéritos sobre homicídios instaurados até 2007 e que ainda se encontram em aberto, dois casos relativos a crimes cometidos na Bahia, em 2003, foram elucidados e seu único autor denunciado à Justiça. Acusado de assassinar a namorada Jômara Araújo Ferreira e de tentar matar João Santana Alves, o ex-policial civil Ivon Barbosa da Silva Santana poderá ir a júri popular. Ele foi denunciado por homicídio e tentativa de homicídio.
Segundo informam os membros do Ministério Público estadual, o ex-policial executou a namorada em 5 de julho de 2003. Isso, indicam as investigações, para que ela não o delatasse, visto que ele “vivia ao arrepio da lei, sempre com negócios escusos, paralelos à atividade policial, utilizando-se do seu cargo para obter vantagens” e Jômara sabia demais'”. Na denúncia está registrado que “a vontade de tolher a vida da vítima era tamanha que o brutal assassinato começou a ser arquitetado meses antes do fato”.
Em princípio, Ivon Santana convidou um amigo para participar do crime, que se recusou, constata o inquérito, sinalizando que, logo depois, o ex-policial procurou João Santana Alves e lhe propôs a execução de Jômara, oferecendo em troca a vida de um desafeto de João. Como as tentativas foram frustradas, relatam promotores de justiça, o próprio Ivon acabou preparando e executando o crime, que foi cometido de maneira torpe e com impossibilidade de defesa pela vítima.
Jômara, que havia cinco anos namorava o então policial, foi assassinada após ser pega em emboscada e levada para lugar ermo, antes da divisa com o estado de Sergipe. Naquele mesmo dia, Ivon Santana chegou a ligar para o telefone público que fica ao lado da casa da vítima para procurá-la. Isso, destaca a denúncia, para que as pessoas não desconfiassem da autoria do crime. De acordo com os membros do MP, dias antes de executar a namorada, o ex-policial tentou matar João Alves. Ele deu três tiros contra a vítima, que não morreu, destacam os promotores, explicando que Ivon resolveu matar João por “pura vingança”, pois ele não havia aceitado assassinar Jômara.
Com informações da Ascom/MP BA /CNMP