PEC que retira vitaliciedade dos membros do MP será votada hoje
Marcada para ocorrer hoje, a votação da Proposta de Emenda Constitucional no 75 que prevê a possibilidade de aplicação a membros do Ministério Público das penas de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade pelo Conselho Nacional do Ministério Público. É de autoria do Senador Humberto Costa (PT-PE) e visa tornar célere os processos de demissão, cassação de aposentadoria e disponbilidade dos membros do MP brasileiro. Alega o senador que prerrogativa não se confunde com privilégio. Para o Procurador-Geral Francisco Cruz, "a garantia da vitaliciedade pertence ao exercício do munus e não garantia pessoal do membro do Ministério Público. Isso, na verdade, é mais uma tentativa de intimidação", afirmou o PGJ.
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PEC-37: Mobilização colhe assinaturas em Manaus
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Dando prosseguimento à mobilização do Ministério Público do Estado do Amazonas contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 37, que visa acabar com o poder de investigação do Ministério Público, o MP-AM esteve em dois pontos turísticos de Manaus neste fim de semana, na tentativa de orientar a população e colher assinaturas para a petição eletrônica. No dia 20 de abril, sábado, o evento ocorreu no Largo São Sebastião, das 13 às 18 horas. No domingo, dia 21, servidores, movimentos sociais, promotores de justiça e o Procurador-Geral de Justiça Francisco Cruz, foram até a Praia da Ponta Negra, participar do ato público.
A Campanha está sendo organizada pelo projeto nacional "O que você tem a ver com a corrupção". Nacionalmente, a petição conta com mais de 197 mil assinaturas. A meta a ser atingida é de 200 mil.
PGJ: "transformar corrupção em crime hediondo não resolve"
Para o Procurador-Geral de Justiça, Francisco Cruz, o simples endurecimento da lei penal visando o combate ao crime contra a administração pública é desconhecimento da matéria ou má fé. "Sabemos todos que a certeza da punição e não a quantidade da pena é que inibe a criminalidade. Julgamentos céleres, efetivo cumprimento das penas e expropriação dos bens dos condenados seriam os caminhos indicados", afirma o PGJ.