Embora tenha sido regularmente notificado para prestar depoimento no Procedimento Investigatório Criminal que apura a tentativa de homicídio praticada por policiais militares contra um adolescente, o mototaxista Janderson de Souza Guimarães não compareceu ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), na última segunda-feira.

Segundo a versão apresentada pelos militares por ocasião de seus interrogatórios perante os Promotores do GAECO, foi Janderson quem alertou os mesmos sobre um suposto tiro que este teria recebido por parte de um grupo de traficantes de droga do qual o menor agredido faria parte, fato este não revelado pelas imagens do atentado.

Os Promotores desconfiam que Janderson, que responde a processo por roubo, tenha contado uma versão dos fatos em conluio com os policiais, de modo a favorecê-los de algum modo.

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