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- Justiça Eleitoral: segurança em primeiro lugar
Licitações em andamento
A respeito de notícia veiculada em Blog de Manaus sobre suposta fraude que estaria em curso, que beneficiaria candidato majoritário por meio de quebra de urnas eletrônicas e que a urna de contingência já traria votos computados, a Justiça Eleitoral do Amazonas tem a dizer que:
Todos os sistemas eleitorais implantados nas urnas eletrônicas passam por procedimento de lacração, no qual a OAB, Ministério Público e os Partidos políticos registram sua assinatura digital, garantindo a inviolabilidade dos sistemas utilizados nas urnas eletrônicas. Do resultado da lacração dos sistemas é registrado um hash que está publicado na página oficial do TSE na internet. Este hash garante a unicidade de cada urna eletrônica – inviabilizando portanto uma pretensa clonagem.
Todas as urnas eletrônicas que serão utilizadas na eleição de 2012 recebem o mesmo procedimendo de carga e lacre, sejam elas as urnas de seção ou de contingência. As urnas de contingência sempre pertencem ao mesmo lote de urnas que são destinadas a determinada zona eleitoral, passando pelo mesmo procedimento de lacre, fiscalização dos partidos políticos e auditoria.
Ao longo do período entre as eleições, todas as urnas eletrônicas passam por procedimento denominado Teste Exaustivo, que tem a finalidade de garantir o perfeito funcionamento no dia da eleição. Este teste é feito pelo menos três vezes em cada uma das mais de 7 mil urnas disponibilizadas para o processo eleitoral. Este cuidado têm feito com que o a média de substituição das urnas, no Brasil, tenha sido inferior a 0,03%.
Ainda assim, caso ocorra algum problema no decurso da votação, A Justiça Eleitoral está preparada para realizar a substituição destas urnas, sem prejuízo dos votos já depositados, visto que as urnas disponibilizadas para tal não possuem os dispositivos que armazenam os dados de votação, que são transferidos diretamente da urna defeituosa.
Acrescido a isso, há ainda a segurança física das urnas, proporcionada pelas forças de segurança, que atuam na guarda dos locais de votação resguardando as urnas eletrônicas de qualquer ataque.
Portanto, a Justiça Eleitoral afirma com tranquilidade que as urnas eletrônicas são invioláveis em seus sistemas e na coleta dos votos, de forma que os dados apresentados por elas constituem o reflexo fiel da vontade do povo.
Fonte: http://www.tre-am.jus.br/noticias-tre-am/2012/Setembro/justica-eleitoral-seguranca-em-primeiro-lugar