MP do Amazonas celebra 20 anos de parceria com Fundação Paulo Feitoza em projetos voltados à proteção dos direitos humanos

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Em duas décadas, mais de 600 pessoas foram protegidas pelos projetos, incluindo vítimas, familiares e testemunhas

Em uma cerimônia repleta de emoção, realizada na tarde desta sexta-feira (6), o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) promoveu uma solenidade para celebrar os 20 anos de parceria com a Fundação Paulo Feitoza em projetos voltados à proteção dos direitos humanos e às garantias constitucionais do cidadão. O evento ocorreu no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, na sede do MPAM, no bairro Nova Esperança, em Manaus.

Estiveram presentes a procuradora-geral de Justiça do Amazonas, Leda Mara Nascimento Albuquerque, e a procuradora de Justiça e coordenadora dos projetos, Sarah Pirangy de Souza, além da cúpula da Fundação Paulo Feitosa. A celebração destacou as duas décadas de cooperação em um trabalho voltado para a proteção dos direitos de vítimas, familiares e testemunhas, reafirmando o compromisso do Estado com os direitos humanos e a Justiça.

Homenagens e desafios

Durante o evento, a procuradora-geral de Justiça Leda Mara exaltou o papel dos projetos coordenados pelo MPAM e a relevância da Fundação Paulo Feitoza como parceira estratégica. Em seu discurso, ela ressaltou os desafios operacionais enfrentados ao longo dos anos, enfatizando a sensibilidade e a importância do programa, que lida diretamente com a preservação de vidas.

A Fundação Paulo Feitoza nos ajuda a gerir um programa tão exitoso, mesmo diante das dificuldades. Não é simples lidar com vidas e buscar um novo futuro para pessoas que precisam reconstruir suas rotinas para garantir segurança. Esse é um trabalho sensível e complexo”, declarou. A PGJ Leda Mara também elogiou a dedicação da procuradora Sarah Pirangy, afirmando que o sucesso do programa está diretamente relacionado ao comprometimento da equipe e à longevidade dessa parceria.

A procuradora Sarah Pirangy destacou a trajetória dos projetos voltados à proteção dos direitos humanos no Amazonas, que já protegeram 605 pessoas, incluindo vítimas, testemunhas e seus familiares. Segundo Sarah, os projetos, que integram uma política pública nacional, têm como meta final a reinserção social de seus beneficiários, além de assegurar sua integridade física e psicológica. “Não é apenas proteger, mas também dar um novo significado à vida dessas pessoas. Cada história reflete o impacto do apoio na construção de uma sociedade mais justa e segura”, afirmou a procuradora.

Representando a Fundação Paulo Feitoza, Rosanila Feitoza relembrou o início da parceria em 2004. Ela destacou os desafios enfrentados ao longo dos anos. “Essa parceria foi como um casamento. Vivemos conquistas, desafios e quase nos separamos, mas graças ao esforço conjunto e à dedicação de todos, superamos as dificuldades. O que nos une é a missão de garantir dignidade e Justiça às vítimas”, pontuou Rosanila.


Texto: Yasmin Siqueira
Foto: Elvis Chaves