Promotoria de Ipixuna discute serviços de telefonia móvel em audiência pública

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por intermédio da 1ª Promotoria de Justiça de Ipixuna (PJIPIX), realizará uma Audiência Pública para discutir a qualidade dos serviços prestados pela Operadora de telefonia móvel Vivo no Município. O serviço é investigado pela promotoria dentro do Inquérito Civil n. 9.2015.PJIPIX. A Audiência Pública será presidida pelo titular da 1ªPJIPIX, Promotor de Justiça Iranilson Ribeiro, e acontecerá na Câmara Municipal da cidade, às 19h do dia 2 de Dezembro.

“É fato público e notório que o serviço de telefonia móvel em Ipixuna é precário, limitando-se, após muitas tentativas, a chamadas de voz e envio de mensagens de texto. Além disso, foi encaminhado ao MPAM abaixo-assinado subscrito por moradores de Ipixuna, reclamando da má prestação do serviço de telefonia móvel”, declarou o Promotor de Justiça.

Além da comunidade Ipixunense, o evento contará com a participação da Coordenadora do CAO-PDC, Procuradora de Justiça Maria José Silva de Aquino, do Juiz de Direito Túlio de Oliveira Dorinho, titular da Comarca de Guajará que responde cumulativamente pela Comarca de Ipixuna, da Prefeita de Ipixuna, Aguimar Silvério da Silva, de representante da Câmara de Vereadores, da ANATEL, da Operadora VIVO Telefônica Brasil S/A e da Associação Comercial.
“Cada expositor terá três minutos para sua explanação, com tolerância de até um minuto. Após estas explanações iniciais, a população de Ipixuna poderá se manifestar”, explicou o promotor.

A iniciativa do Promotor de Justiça foi motivada por constantes reclamações dos moradores do município acerca da qualidade do serviço de telefonia, tanto de ligações, quanto de conexão de internet e até mesmo de mensagens de texto.
“Hoje, em Ipixuna, é impossível enviar dados pela internet da VIVO. Whatsapp, só em redes WIFI. Assim, é importante que a população se manifeste se as linhas pré e pós pagas vendidas pela VIVO em Ipixuna oferecem esse serviço inexistente, o que pode configurar violação aos direitos dos consumidores da cidade”, relatou o Promotor Iranilson Ribeiro.