MP visita Ponte do Rio Negro

Ponte sobre o rio Negro

Na última sexta-feira, 13, três promotores do Ministério Público do Amazonas (MP/AM) visitaram as obras da Ponte sobre o Rio Negro, que ligará Manaus ao município de Iranduba, com o objetivo de fiscalizar o andamento da construção.

A visita técnica foi organizada pela Secretaria da Região Metropolitana de Manaus (SRMM), que  aproveitou a ocasião para apresentar as etapas que já foram vencidas e as   que ainda faltam para que a Ponte seja concluída.

Os Promotores, Dr. Edinaldo Medeiros, Dr. Francisco Argüelles e o Dr. Paulo Stélio, das Promotorias do Careiro da Várzea, de Meio Ambiente e Urbanismo, respectivamente, foram os representantes do MP. Além deles, participaram também representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Para que os visitantes conhecessem todos os detalhes da obra, o engenheiro responsável pelo consórcio Rio Negro, Marcos Azevedo, fez uma breve apresentação do projeto, explicando cada passo dado na construção da Ponte.

Promotores na margem do rio Negro em visita à ponte

Segundo Azevedo, na Ponte do Rio Negro, foram usadas tecnologias novas que nunca foram utilizadas no Brasil, como o uso de lama bentonítica para evitar desbarrancamentos. “Com isso, reduzimos o impacto ambiental, ampliamos as fronteiras do estado e diminuímos a distância entre as margens do Negro”, explicou.

De acordo com Dr. Edinaldo Medeiros, a visita do MP foi salutar porque se trata de uma obra de grande impacto, tanto social quanto ambiental, o que credencia o órgão a acompanhar todas as atividades.

 “O Ministério Público não pode ficar longe do que acontece na cidade, principalmente porque a obra gera reflexos na utilização do dinheiro público, no  meio ambiente, nas questões urbanísticas, dentre outras situações”, enfatizou.

Engenheiro acompanha Promotores em visita à ponte

Já o Dr. Paulo Stélio pontuou que através da visita técnica foi possível ter uma visão real do que está sendo feito pela SRMM. “Foi uma oportunidade de ver in loco o desenvolvimento e as condições da obra. E no caso da Promotoria de Urbanismo, pudemos analisar a questão de acessibilidade para quem vai utilizar o serviço”, declarou.

Na opinião do Dr. Francisco Argüelles, também foi uma oportunidade de verificar as questões ambientais e a possibilidade de danos ou riscos, mas não foi detectado nada que comprometesse o andamento da obra. “É segunda vez que as promotorias de Meio Ambiente visitam o local, e aparentemente, não encontramos nada que estivesse fora das normas ambientais”, finalizou.

Segundo o Secretário da RMM, Renê Levy, com pouco mais de um ano, 80% da construção já está erguida. Estima-se que até novembro a obra seja entregue à população.