PGJ apoia Procurador Geral da República na resposta a ataques de parlamentares

 

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O Procurador-geral de Justiça do Estado do Amazonas, Carlos Fábio Braga Monteiro, participou, junto com os demais chefes dos Ministérios Públicos estaduais e da União, de reunião realizada nesta sexta-feira, 13 de março de 2015, com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, na sede do MPF em Brasília. Fábio Monteiro elogiou a postura do Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo conjunto de medidas adotadas para aperfeiçoar o combate à corrupção e a recuperação de ativos. Em nome do MP amazonense, o PGJ declarou total apoio às medidas. "O Ministério Público não vai se curvar diante de nenhum ataque contra a instituição", reiterou ele.

Durante a reunião, Janot recordou carta encaminhada a todos os membros do Ministério Público brasileiro, no começo do mês, na qual antecipava o cenário político em que provavelmente estaria enredado o MP, após o afastamento do sigilo das medidas que havia adotado contra diversas autoridades da República com prerrogativa de foro. "De fato, não seriam necessários dons premonitórios. A história ensina algo sobre o presente."

Rodrigo Janot lembrou que a Constituição dotou o Ministério Público de um arcabouço jurídico que pode ser considerado especial em muitos sentidos. Ele explicou que, antevendo os desafios que a democracia brasileira enfrentaria, cuidou o constituinte de 1988 de "criar uma instituição destacada da esfera dos três poderes clássicos, a quem cometeu a responsabilidade de defender a sociedade brasileira, inclusive contra a força, às vezes, do próprio Estado".

O PGR afirmou causar espécie que vozes do Parlamento, aproveitando-se de uma CPI instaurada para investigar o maior esquema de corrupção já revelado no País, tenham-se atirado contra a instituição que começa a desvelar a trama urdida contra a sociedade. "Pelos esforços do Ministério Público, esse esquema foi exposto ao País e será também pela nossa atuação que os verdadeiros culpados irão responder judicialmente e sofrerão as penas cabíveis", disse.

Com informações da Assessoria de Comunicação do CNPG