Nota de Esclarecimento
- Criado: Quinta, 06 Novembro 2014 09:33
- Publicado: Quinta, 06 Novembro 2014 09:33
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Promotor de Justiça de Novo Aripuanã, Marcelo Augusto Silva de Almeida, no exercício de sua função, vem a público se manifestar acerca do inteiro teor da notícia veiculada na edição do jornal A Crítica, no último dia 04/11/2014, esclarecendo preliminarmente que, durante os vários anos em que exerce suas atividades funcionais no Ministério Público do Amazonas e mesmo já tendo atuado em diversas comarcas do interior e capital, nunca se envolveu em qualquer tipo de conflito com as forças policiais locais e sempre procurou desenvolver as suas atribuições de controle externo da atividade policial e de fomentação de políticas públicas nos municípios interioranos de forma respeitosa com as instituições democráticas, inexistindo sequer uma mera advertência em sua ficha funcional.
Sobre o episódio veiculado pela imprensa, é importante ressaltar que os fatos noticiados como verdadeiros, como se fossem decorrência de exaustiva apuração da verdade, simplesmente, representam unicamente a versão apresentada pelos próprios policiais militares envolvidos no atentado contra a integridade física do agente ministerial. O promotor esclarece que uma mera consulta aos depoimentos coletados pela Polícia Civil durante a apuração do episódio ocorrido no último final de semana, deixa claro que, em nenhum momento, foram proferidas ofensas à corporação policial militar e que as agressões físicas e ameaças de morte foram praticadas pelos próprios acusados que, inclusive, já haviam manifestado o desejo de se vingar do Promotor de Justiça para uma das testemunhas, momentos antes do fato, e, em seguida, tentaram emboscar o mesmo em um banheiro público, de modo covarde e com uso de arma de fogo.
É importante ressaltar que, ao contrário dos policiais cujos depoimentos revelaram que já estavam bebendo, desde o período da manhã, na data dos fatos, o Promotor de Justiça estava jantando em um restaurante e havia acabado de chegar ao local do crime com sua companheira e um casal de conhecidos, momentos antes do ataque, sendo leviana a afirmação de que estivesse embriagado, como afirma o jornal.
A violência contra o agente ministerial representa um atentado contra a própria democracia e teve origem na insatisfação de maus policiais locais que insistem em violar a lei e macular a sociedade, insurgindo-se contra o necessário controle externo da atividade policial na cidade de Novo Aripuanã, gerando como consequência a instauração de diversos procedimentos de apuração de suas responsabilidades como agentes da lei, bem como a remoção de vários deles para outras cidades.
Novo Aripuanã, 04 de novembro de 2014.
MARCELO AUGUSTO SILVA DE ALMEIDA
Promotor de Justiça