Corregedor Geral do MP-AM visita Humaitá

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O Corregedor Geral do Ministério Público do Estado do Amazonas,  Procurador de Justiça José Roque Nunes Marques, viajou na manhã desta segunda-feira até o município de Humaitá, ao sul do Estado, para conversar com uma comissão que está empenhada em conter os conflitos que atingem a região desde a semana passada. Houve depredação e destruição de prédios e barcos. O clima ainda é de tensão nas localidades. "Fizemos uma avaliação de todo o processo de condução do caso e queremos, em primeiro lugar, tranquilizar a população do município. Estamos ajudando na apuração do caso e a postos para atender a comunidade. Dois Promotores estão sendo deslocados para Humaitá para também auxiliar no trabalho", disse o Corregedor, que visitará a área do conflito no fim da tarde.
 
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Além do Corregedor, o Comandante Geral do CMA, Gen. Eduardo Vilas Boas e representantes da 17ª  Brigada de Porto Velho, do 54º Batalhão de Infantaria de Selva, da 12ª Região Militar, do CPE, do 4º Batalhão de Polícia de Humaitá, e ainda representantes das Polícias Rodoviária e Federal, estiveram reunidos durante parte da tarde em busca de soluções urgentes para os conflitos. O objetivo é tentar devolver a paz entre  índios e moradores dos municípios de Humaitá e Apuí, que desde a semana passada estão envolvido em conflitos, por conta do desaparecimento de três pessoas na região. Os índios são suspeitos de capturar os homens que viajavam pela BR 230, a Transamazônica, que corta o território da tribo Tenharim. As buscas pelo grupo continuam. Os índios negam envolvimento no caso. Por enquanto, apenas a carcaça de um carro foi encontrada na região e está sendo periciada.
 
A comissão visitou no fim da tarde desta segunda-feira, a aldeia dos índios Tenharim e conversou com as lideranças da tribo. Uma das questões levantadas foi da cobrança do pedágio. Os índios disseram que ela vai continuar. "A tribo justifica a cobrança do pedágio com argumentos contundentes. Dizem que necessitam dessa renda para evitar que integrantes da tribo cedam ao tráfico de entorpecentes e que o pedágio evita também que eles sejam obrigados a fazer o cultivo de plantas alucinógenas. É uma questão que merece ser discutida mais profundamente", disse o Corregedor do MP-AM. Na manhã desta terça-feira, 7 de janeiro de 2014, uma outra reunião entre Exército, Ministério Público e Polícias, definirá novas metas de ação em nome da paz na região.