Atingidos pelo incêndio no Beco Mestre Chico recebem a visita do MP
- Criado: Segunda, 06 Agosto 2012 16:16
- Publicado: Segunda, 06 Agosto 2012 16:15
As famílias vitimadas pelo incêndio ocorrido no último dia 24 de julho de 2012, no Beco Mestre Chico, bairro da Cachoeirinha, zona sul de Manaus, receberam a visita do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) na manhã desta segunda-feira, 06 de agosto de 2012, através da inspeção ministerial desenvolvida pelo Promotor de Justiça Mirtil Fernandes do Vale, da 56ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão (Prodedic). Durante inspeção, verificou-se que 12 famílias, das 32 atingidas pelo incêndio, ainda permanecem no local do incidente, abrigadas em uma casa cedida por uma vizinha e também em uma igreja próxima. A outra parte das vítimas conseguiu abrigo em casa de parentes.
De acordo com morador Sidnei Rodrigues, os residentes das 10 casas destruídas pelo incêndio recorreram ao MP-AM porque receberam apenas cestas básicas da Defesa Civil. A preocupação dele é com as pessoas que não tem para onde ir. "Muita gente aqui está sem um lugar para morar. Estamos todos aglomerados numa casa pequena, e outras famílias que também foram prejudicadas estão em casas de parentes. O que nós estamos reivindicando é que as autoridades possam nos ajudar. A gente não quer tirar O direito de outras pessoas, o que queremos é uma moradia, por isso fomos até o Ministério Público para que o órgão nos ajude de alguma forma", reivindicou. A representação formulada pelos moradores tramita na 56ª Prodedic.
O Promotor Mirtil Fernandes, durante a inspeção, disse que as famílias vitimadas precisam da ajuda urgente do poder público e que o MP-AM irá tomar as medidas cabíveis. "Nós vamos nos reunir com a Secretaria de Estado e Assistência Social (Seas), com representantes dos atingidos pelo incêndio e representantes do Prosamim. Nosso intuito é buscar uma solução de moradia para essas pessoas que estão desabrigadas. Vejo que elas precisam de uma atenção urgente, de um abrigo o mais rápido possível, já que estão alojadas de forma precária. Esse caso requer uma dedicação maior por parte do Estado", ressaltou o Promotor.