MPAM deflagra Operação Espólio para cumprir mandados de prisão preventiva de policiais militares
- Criado: Sexta, 29 Julho 2022 18:10
- Publicado: Sexta, 29 Julho 2022 18:10
A operação investiga policiais militares por suposta prática de extorsão qualificada, roubo, cárcere privado, violação de domicílio e organização criminosa.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou, na manhã desta sexta-feira (29), a Operação Espólio, com a finalidade de cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão deferidos pela Auditoria da Justiça Militar. A operação investiga policiais militares por suposta prática de extorsão qualificada, roubo, cárcere privado, violação de domicílio e organização criminosa.
“O modus operandi consistia, até o momento do que foi apurado, em conhecimento do histórico da vítima. Alguma passagem policial, algum problema com a Justiça, e, a partir desse contexto, havia aquela abordagem inicial, tentando sondar a situação da vítima, sua situação patrimonial e, a partir disso, tentar extorquir ganhos patrimoniais em cima da vítima, com temor de uma eventual prisão forjada ou qualquer outra situação que pudesse complicar a esfera jurídica da vítima”, explicou o Promotor de Justiça Iranilson de Araújo Ribeiro, membro do Gaeco que conduziu o procedimento.
Apesar da operação já ter sido deflagrada, ainda há o oferecimento de denúncia, momento em que os acusados devem ser ouvidos e, com base nessa investigação, passar para fase judicial. Segundo o Coordenador do Gaeco e Promotor de Justiça, Igor Starling, a atuação do Gaeco não se limita à investigação dos cinco policiais.
“Até o momento, foram cumpridos cinco mandados de prisão. A investigação apura conduta de policiais militares que, em tese, teriam praticado os fatos criminosos que justificaram as medidas cumpridas nessa data. Nesse contexto, o GAECO continua investigando, buscando a individualização das condutas e a consequente responsabilização dos envolvidos", explicou o Coordenador do Gaeco e Promotor de Justiça, Igor Starling.