Promotora fala sobre o julgamento no CNMP


O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu pelo arquivamento de uma representação formulada contra a Promotora de Justiça da 1ª Promotoria de Justiça Criminal e 1ª Vara Criminal do Ministério Público do Estado do Amazonas, Marlene Franco da Silva, na última terça-feira, 19 de julho.

A ação do CNMP contra a Promotora teve início depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fez visitas ao Judiciário Amazonense, e, na época, constatou ter encontrado muitos processos paralisados na 1ª PJ Criminal e 1ª Vara Criminal, com vista ao MP-AM. Após a visita do CNJ, a Corregedoria do Ministério Público Amazonense julgou o caso, que foi arquivado devido ao fato de os vários processos que foram dados como "atrasados" se relacionarem a pendências e erros no Judiciário, como processos que precisavam de despacho, diligências que o MP-AM já havia pedido, além de recebimento de denúncias já oferecidas ou em andamento. Segundo a Promotora Marlene Franco, os processos em andamento, e os novos, estavam regularizados.

O Conselho Nacional do MP não havia aceitado a apuração dada pela Corregedoria do MP-AM e desarquivou o caso, que já estava prescrito. A Promotora , que trabalha na 1ª PJ Criminal e 1ª Vara Criminal do MP-AM desde outubro de 2004, disse estar aliviada com o resultado vitorioso e afirma "ter a consciência tranquila e a certeza de realizar um trabalho digno de uma Promotoria de Justiça que defende os direitos da sociedade".