Autor do projeto das Comarcas-pólos esclarece como funcionaria a Justiça no interior com a mudança

O Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Amazonas, desembargador Domingos Chalub, tirou hoje a responsabilidade do projeto do Juiz-Pólo do presidente do Poder, desembargador João Simões. Chalub esclareceu que o projeto é de sua autoria. Mas avisou que houve deturpação na divulgação do projeto original. Na verdade, diz Chalub, o projeto visa aproveitar o tempo ocioso de juízes de pequenos municípios, onde há para cuidar de 20 a 30 processos. Assim, os juízes desses municípios ficariam alguns dias, por exemplo, em Guajará e Envira, no Juruá, e se dedicariam a ajudar o juiz de um município-pólo, no caso daquela região, Eirunepé, ou Carauari.

Desembargador Domingo Chalub

O projeto, na verdade, chama-se Comarca-Pólo, exatamente, porque os municípios-sede das regiões, que acumularam muitos processos, arregimentam os juízes de municípios menores. "Houve um gravís­simo erro de comunicação e, na verdade, não vai haver fim de Comarcas, tampouco retirada de juízes do interior. Queremos é tornar a Justiça mais ágil no interior, trazendo um juíz de determidado município com poucos processos para municípios onde há um acúmulo de processos muito grande", disse com exclusividade, para o BLOGdaFLO­RESTA, hoje cedo, Domingos Chalub ratificando que o presidente João Simões nada tem a ver com a autoria do projeto.

Fonte: Blog da Floresta