Parceria Cidadã chama atenção de visitantes pela interação entre MP e comunidade

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Promotores de Justiça e servidores dos Estados do Amazonas, Pernambuco e Sergipe conheceram na última quinta-feira (24/2) a proposta de aproximação do Ministério Público goiano com a comunidade pelo método Parceria Cidadã. A apresentação da metodologia, utilizada nos Programas Bem Educar, Parceiros da Paz e Ser Natureza, que buscam a resolução, de forma alternativa à via judical, de demandas relativas às áreas da educação, social e de meio ambiente, respectivamente, foi feita pelas promotoras de Justiça Rúbian Côrrea Coutinho e Suelena Carneiro Jayme, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Articulação em Políticas Públicas.


A postura inovadora impressionou alguns dos convidados. Para o procurador-geral do Amazonas, Francisco das Chagas Santiago da Cruz, essa ideia tira o foco da visão convencional da instituição e mostra que os promotores têm que ir aos agentes, que são a sociedade, para saber seus problemas e buscar as soluções sem judicializar. “A gente vê que a sociedade se envolve quando instigada. Esse novo canal busca soluções consensuais, de maneira rápida e satisfatória, sem transformar as necessidades da comunidade numa briga judicial”, observou.


Francisco Cruz, no cargo de procurador-geral de Justiça há cerca de quatro meses, afirma que a instituição está implantando dois projetos específicos que envolvem a comunidade. Um deles é o “MP nas Escolas”, que prevê a promoção de palestras a alunos da rede pública de ensino e também a capacitação de professores para atuação como multiplicadores de conteúdos relativos ao direito. O outro é o projeto “Registro é Cidadania”, que trata da garantia da paternidade (subregistro) e o registro propriamente dito de crianças, jovens e adultos que moram no Amazonas.


Em relação à metodologia Parceria Cidadã, ele afirma que irá abrir discussões com os promotores da Cidadania, com atuação em Manaus, e das comarcas do interior para tratar do tema. Para isso, está levando todo o material oferecido pelas expositoras e vai solicitar da Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás uma apresentação presencial das promotoras sobre os programas.

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(Texto: Cristiani Honório/ Foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)