Educação Inclusiva é tema de debates no MP-AM

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O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), em parceria com a 59ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Humanos e à Educação (PRODHED), realizou nesta quinta-feira dia 30 de agosto de 2018, o "I Seminário sobre Educação Inclusiva e Cidadania".


A Subprocuradora-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos Leda Mara Nascimento Albuquerque deu boas vindas ao público, representando o Procurador-Geral de Justiça Carlos Fábio Braga Monteiro na abertura do evento, no Auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, na sede do MP-AM.


Cerca de 200 pessoas, entre Membros e servidores do MP-AM, professores, pedagogos e estudantes da área de Educação e afins estiveram presentes.
“Nós entendemos que hoje a inclusão na educação é fundamental e precisa ser enfrentada não só pelos profissionais da educação, mas por toda a sociedade. É preciso igualar as diferenças e, para isso, nós precisamos capacitar os nossos profissionais da educação, precisamos que o Brasil olhe para esse problema com a importância que ele merece, com nossas escolas sendo adaptadas e nossos profissionais capacitados”, afirmou a Subprocuradora-Geral de Justiça.

A programação teve início com uma apresentação de dança dos alunos da Escola Especial André Vidal Araújo que emocionou o público presente. “E eu fico muito feliz que o Ministério Público, que representa uma voz para a sociedade, esteja preocupado em proporcionar eventos como esses, para que possamos aprender juntos, pois na verdade somos todos uma grande comunidade em aprendizado, sendo apenas mediadores para o crescimento das pessoas, de forma que possamos todos aprendermos de forma igualitária”, declarou a secretária de educação de Manaus, Kátia Schweickardt.

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A primeira palestra do dia foi proferida por Carolina Videira, especialista em inclusão e parceira do Ministério Público de São Paulo. Ela falou sobre a história da educação inclusiva no Brasile no mundo e a experiência exitosa de inclusão nas escolas públicas de São Paulo.

A aplicabilidade da Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência e a trajetória da educação especial e inclusiva em Manaus também foram temas expostos e debatidos durante o dia.

A Promotora de Justiça Vânia Maria Marques Marinho foi mediadora no debate sobre o tema “Inclusão, Acessibilidade e Equidade na Educação: do que estamos falando?”

 

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De acordo com a Promotora de Justiça Delisa Olívia Vieiralves Ferreira, titular da 55ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção dos Direitos Humanos à Educação, o seminário foi um sucesso e terá desdobramentos positivos. “É importantíssimo porque eu já estava pensando há tempos em fazer um evento na área de educação. Então, como há uma demanda muito alta no segmento da educação inclusiva, já estava em meu plano de metas realizar um seminário como esse, pensando não apenas nos promotores, mas também nos colegas professores. A experiência da Doutora Carolina, que faz um trabalho de inclusão nas escolas públicas de São Paulo, em parceria com o Ministério Público daquela região, é extremamente relevante. A vinda dela foi uma oportunidade, pois a aproximação com a secretaria municipal de educação pode viabilizar no futuro a realização de um trabalho semelhante aqui na capital, já estamos colhendo frutos, pois houve interesse das partes”, comemorou a Promotora.