MP-AM debate segurança pública em audiência

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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), por meio da 61ª Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial (61ª PROCEAP), realizou, na manhã desta sexta-feira, dia 23 de outubro, na sede do MP-AM, no auditório Promotor de Justiça Gebes Medeiros, a audiência pública. “A segurança pública na cidade de Manaus”. Segundo o titular da 61ª PROCEAP, promotor João Gaspar Rodrigues, o objetivo da audiência foi de abrir um debate entre a sociedade e os responsáveis pela segurança pública no Estado do Amazonas. “Precisamos ouvir todos os segmentos da sociedade a fim de reunir sugestões para a melhora desses serviços na cidade de Manaus”, destacou.


O Procurador-Geral de Justiça, Carlos Fábio Braga Monteiro, parabenizou a iniciativa do Promotor João Gaspar por realizar o debate e agradeceu aos demais por estarem presentes. “Não podemos pensar que a responsabilidade é apenas do outro, precisamos também tomar a iniciativa, buscar uma aproximação entre os órgãos e a comunidade, verificar seus anseios. Juntos, vamos identificar os problemas e colher sugestões para sairmos desta audiência com indicativos”, disse.

Entre os temas que foram discutidos estavam a proposta para a criação de um plano estadual de segurança pública, a falta de investimentos no Instituto de Criminalística, a qualidade de vida do agente público policial, a falta de estrutura para a Polícia Técnico Cientifica, a falta de segurança nos bairros de Manaus e a situação dos peritos do Amazonas.

Na audiência, o Promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues disse que o Estado precisa criar, urgentemente, um Plano Estadual de Segurança, uma vez que que hoje só existem projetos como o programa Ronda no Bairro para população. “Precisamos traçar planos, quanto ao abuso do uso de força, policial por exemplo, pois, eles não possuem diretrizes de como chegar nas pessoas, temos muitos processos investigando esses tipos de situações”, afirmou.

O deputado José Ricardo Wendling disse que havia muita preocupação com a saúde e a educação, mas que segurança estava no topo da lista, devido ao alto índice de marginalidade, de assaltos nas ruas e até dentro de escolas. Segundo ele, “a violência também tem grande ligação com o tráfico de drogas, quando as pessoas são obrigadas a roubar e até matar para sustentar o vício”. O deputado elogiou a iniciativa e destacou a importância das pessoas participarem do evento.