Em Maraã, Ministério Público do Amazonas realiza evento em defesa da mulher

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Palestras visaram conscientizar a população acerca do combate à violência contra a mulher

Na noite da última sexta-feira (14/03), o Ministério Público do Amazonas, em parceria com os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e de Referência de Assistência Social (Cras), juntamente com outros órgãos da rede de apoio para a proteção dos direitos das mulheres, promoveu, na cidade de Maraã, uma programação de palestras em alusão ao mês da mulher. A iniciativa, que faz parte dos projetos “Ninguém se cala” e “Mulher, seus direitos na palma da mão”, foi liderada pelo promotor de Justiça Marcos Túlio Pereira Correia Júnior, com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social.

Foram realizadas palestras sobre o combate à violência doméstica e familiar, com explicação sobre os tipos de violência e a importância da Lei Maria da Penha, além de detectar e denunciar o ciclo de violência. O evento contou também com apresentações de dança e música, bem como vídeos de conscientização.

O promotor de Justiça Marcos Túlio Pereira Correia Júnior destacou que o objetivo central ao realizar essa campanha no mês da mulher foi justamente mobilizar a população contra o problema. “É preciso conscientizar os órgãos públicos e criar uma consciência popular de que as pessoas devem denunciar, sair daquele ciclo de violência. Elas precisam estar cientes de que podem contar com o Ministério Público, a Polícia Civil e os demais órgãos de apoio”, completou.

Ao final do evento, houve um espaço para perguntas.

Sobre os projetos

As iniciativas “Ninguém se cala” e “Mulher, seus direitos na palma da mão” são projetos do Ministério Público do Amazonas, também em parceria com Creas, Cras e outros órgãos da rede de proteção à mulher. O objetivo principal é educar a população, promovendo mudanças na mentalidade social e maior conscientização coletiva. Os projetos visam reduzir os casos de violência doméstica na cidade de Maraã, que possui elevados índices de agressão contra a mulher e violação de seus direitos.

De acordo com o promotor Marcos Túlio, com uma população mais bem informada, as crianças e os adolescentes crescerão cientes de seus direitos e das formas de combater os diferentes tipos de violência contra a mulher. Além disso, as iniciativas têm o intuito de demonstrar como a população poderá contatar as redes de proteção para resguardar seus direitos e denunciar um agressor.


Texto: Grazi Silva
Foto: Divulgação