Vícios financeiros são ameaça às economias pessoais, alerta especialista durante palestra no MPAM

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Atividade voltada para o público interno aconteceu na manhã desta sexta-feira (09/08), no auditório Gebes de Mello Medeiros


Para ter uma economia pessoal saudável, é necessário que vícios financeiros sejam evitados, como o uso desenfreado do cartão de crédito e a assinatura de documentos sem a leitura dos termos e taxas previstas em contratos. É o que orientou o educador financeiro e assessor de investimentos André Torbey, durante palestra do projeto “Futuro Seguro”, na manhã desta sexta-feira (09/08), realizada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Centro de Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).

Na ação, destinada a membros, servidores e estagiários, foram abordados problemas que podem ser evitados, tais como: contratação de seguros de vida e patrimônio; mudanças nas previdências públicas e privadas, nas quais as pessoas idosas adquirem direitos os quais não têm conhecimentos; e o desbalanceamento dos gastos familiares, isto é, quando os padrões de gastos são mais altos que as receitas adquiridas, o que acaba gerando insegurança financeira.

“A nossa reunião teve como objetivo ajudar os adultos a aumentar a percepção sobre inteligência financeira. Sabemos que a andragogia é desafiadora, mas fomos agraciados com a participação das pessoas. Além disso, abordamos temas muito relevantes, como o planejamento de gastos, a montagem de um orçamento de base e a prevenção de dívidas. Já estou no aguardo da minha próxima vinda”, confessou Torbey.

Violência financeira contra a pessoa idosa

Ao longo do evento, foram apresentadas cartilhas sobre a construção de reservas de emergência, investimentos e patrimônios, além da importância de identificar sinais de violência financeira contra a pessoa idosa, tais como:

  • Apropriação Indébita: quando há o uso não autorizado dos recursos financeiros do idoso por familiares, cuidadores ou terceiros;
  • Fraudes e Golpes: quando idosos são expostos a enganos, com a retirada de dinheiro e bens, como golpes de telemarketing e falsos investimentos;
  • Coerção: situações em que idosos são forçados a assinar documentos financeiros, como cheques, procurações ou contratos;
  • Negligência financeira: episódios em que há a falta de cuidado na gestão dos recursos financeiros do idoso, resultando em prejuízos ou perdas;
  • Abuso de Confiança: momentos em que pessoas próximas ao idoso, como familiares ou cuidadores, aproveitam-se da confiança para explorar financeiramente.

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MPAM em prol da educação

Iniciativa do MPAM, via Ceaf, a palestra priorizou abordagens sobre educação financeira, segurança patrimonial e rede de proteção à pessoa idosa. O objetivo da ação foi fomentar a participação de integrantes do órgão para a conscientização da sociedade, no bem-estar financeiro por meio de estratégias de gastos e fundos de investimentos.

De acordo com o promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues, coordenador do Ceaf, a realização do evento é importante, pois reúne oportunidades de as pessoas adquirirem conhecimento sobre estabilidade financeira. “Nosso objetivo é proporcionar aos participantes ferramentas e estratégias eficazes para um planejamento financeiro robusto e uma segurança patrimonial sólida”, comentou.


Texto: Poliany Rodrigues e Ramon Oliveira
Foto: Pixabay e Yasmin Siqueira