Conselho Nacional de Procuradores-Gerais se reúne em Manaus para discutir desafios de direitos humanos no país

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Além dos direitos humanos no Brasil, o desafio ambiental vivido pelas regiões brasileiras é debatido na reunião

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) sediou, nesta terça-feira, 10/10, uma Reunião Extraordinária do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), que teve como foco principal os enunciados discutidos pelo Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH). O evento foi realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, localizado no bairro Distrito Industrial I, em Manaus.

A reunião contou com a presença dos Procuradores-Gerais de todos os estados brasileiros, bem como dos Conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Além disso, os coordenadores das comissões que compõem o GNDH também participaram ativamente da programação, trazendo suas perspectivas e desafios enfrentados em suas respectivas áreas.

Durante o encontro, o Presidente do CNPG, Procurador-Geral de Justiça do Pará, César Bechara, concedeu a palavra aos coordenadores das comissões, proporcionando um espaço de debate sobre os temas abordados.

A importância do trabalho desenvolvido pelo GNDH foi ressaltado pelo Presidente, Procurador-Geral de Justiça Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior. “Essa reunião extraordinária do CNPG no Amazonas demonstrou o compromisso e a colaboração entre os Procuradores-Gerais de todo o país no fortalecimento dos direitos humanos e na busca por soluções conjuntas para os desafios enfrentados nessa área”, declarou.

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O Secretário de Estado de Meio Ambiente no Amazonas, Eduardo Taveira, que também integrou a reunião, destacou a importância de inserir os órgãos públicos nas agendas em que acontecem ações com impacto social, ambiental e econômico. Falou ainda da necessidade da mudança de paradigmas.

“Em relação ao mundo ambiental, a gente tem que se colocar em uma dimensão muito mais humilde, dizer que a gente está trabalhando em uma mudança de paradigma. E a gente não muda paradigmas se a cosmovisão geopolítica vai enxergar países em desenvolvimento, países pobres, países com floresta, como um almoxarifado, um depósito de carbono para que os países ricos continuem mantendo o seu nível de vida,” declarou o Secretário.