MPAM participa do lançamento do aplicativo “Selva” para monitoramento da qualidade do ar e queimadas

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O aplicativo foi desenvolvido pela Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) com foco nas queimadas e na poluição do ar

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), representado pelo Promotor de Justiça Francisco de Assis Aires Argüelles, participou, nesta terça-feira (26/09), do lançamento do aplicativo “Selva”, desenvolvido por pesquisadores da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado Amazonas (UEA) para monitorar dados relacionados a queimadas e a poluição do ar. O evento ocorreu na sede da Reitoria da UEA, na Avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus.

Para o Promotor de Justiça Francisco Argüelles, titular da 18ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e da Ordem Urbanística (18ª Prodemaph), devido à relevância do tema, o MPAM colabora com a ação, destinando ao projeto recursos obtidos por meio de acordos de reparações ambientais.

“Todos estão vendo as notícias de emergências climáticas que estão surgindo, então o nosso papel é estabelecer esse apoio, para trazer o resultado no controle ambiental. Por meio de medidas de compensação por danos ambientais, medidas despenalizadoras e acordos judiciais, temos buscado obter equipamentos que monitoram a qualidade do ar na atmosfera (Purple Air PA-II-Flex), que precisam ser importados da fábrica nos EUA, e cujas medições são mostradas no APP Selva. Já foram destinados 37 e estamos em tratativas para a obtenção de mais”, declarou Francisco Argüelles.

De acordo com o professor, pesquisador idealizador do projeto, Rodrigo Augusto Souza, a plataforma é um sistema eletrônico inspirado no problema das queimadas, que, por consequência, afeta a poluição atmosférica.

“Um ponto que tem ficado esquecido é a questão da poluição do ar e os danos que isso pode trazer à população. A gente tem visto Manaus com episódios de fumaça e a poluição lança na atmosfera o material particulado fino, que é prejudicial à saúde”, disse o professor.