Palestra explora perspectivas e possibilidades da inteligência artificial no âmbito do Direito

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Membros, servidores e estagiários do Ministério Público do Amazonas (MPAM) lotaram o auditório Gebes de Mello Medeiros, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, para participar da palestra "Inteligência Artificial no Âmbito do Direito: Perspectivas e Possibilidades". Realizada hoje, 29/5, pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), a palestra foi proferida pelo Prof. Dr. Carlos Maurício Serodio Figueiredo, pesquisador, professor associado da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e cofundador do Laboratório de Sistemas Inteligentes.

Durante a palestra, Serodio abordou diversos aspectos relacionados à aplicação da inteligência artificial no contexto jurídico. Ele destacou as principais aplicações atuais, enfatizou as vantagens potenciais da inteligência artificial, como a otimização da prática processual e esclareceu sobre desafios éticos e legais associados ao uso da IA no Direito.

“É importante entender que, hoje, a Inteligência Artificial não faz nada sozinha. É uma ferramenta, ela automatiza os processos, mas o ser humano ainda é o agente fundamental nesse processo para prover dados corretos, para usar essas IA’s da melhor forma possível e se responsabilizar pelos resultados. Então, o ser humano ainda tem as rédeas de todas as etapas desse processo. Ele tem que entender que ele usa a ferramenta, mas é ele, ainda, que toma a decisão, que define os rumos estratégicos de como usar essa ferramenta”, pontua Dr. Carlos Serodio.

O Promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues, chefe do Ceaf, ressaltou que o Ministério Público do Amazonas deve aproveitar as possibilidades oferecidas pela tecnologia para obter resultados ainda mais positivos, por isso a decisão por essa temática para a palestra.

“Esse foi um evento muito concorrido. Nós tivemos mais de 150 inscritos e todos compareceram. Sabemos que o tema é atraente, dada a novidade, mas, acima de tudo, porque todos têm a percepção de que o MPAM e outras instituições públicas podem fazer uso dessa ferramenta de forma a gerar o melhor proveito possível”, declara João Gaspar Rodrigues.