Membros do MPAM visitam Centro de Operações em Segurança Escolar da Semed

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 Visita integra as ações desenvolvidas pelo GT de Enfrentamento à Violência nas Escolas do órgão ministerial amazonense

 A Coordenação do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Violência nas Escolas, do Ministério Público do Amazonas, visitou, nesta quinta-feira (26/5), o Centro de Operações em Segurança Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Cose/Semed). As Procuradoras de Justiça Delisa Olívia Vieiralves Ferreira e Anabel Vitória Pereira Mendonça de Souza e a Promotora de Justiça Renata Cintrão foram recebidas pelo Subsecretário Municipal de Infraestrutura e Logística, Marcelo Campbell, na presença de representantes da empresa responsável pelo Cose e de técnicos da Semed.

 A visita teve por finalidade obter informações sobre o encaminhamento das denúncias de violência ocorridas nas escolas municipais. Depois de conhecer os setores em que tramitam as ocorrências, a equipe do GT se reuniu com representantes da empresa e da Semed, para esclarecer questões relativas ao uso do aplicativo Sasi, do Programa Escola Segura, da adesão dos professores ao uso desse app e do tratamento dispensado aos alunos vítimas do bullying.

 A Promotora de Justiça Renata Cintrão sugeriu realizar uma nova reunião, para análise da continuidade das ações relativas a essas denúncias junto ao setor pedagógico da Semed. A proposta foi prontamente acatada pelo Subsecretário Marcelo Campbell e pela coordenadora do Proseg, professora Ilenilda de Araújo. Foram expostas ainda, as ações de divulgação do Sasi, que permite acionar o botão do pânico.

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A Procuradora de Justiça Anabel Mendonça, que coordena o Núcleo Permanente de Autocomposição do Ministério Público do Amazonas (Nupa), apontou a complexidade dos casos de violência nas escolas, destacando a importância do trabalho articulado e do envolvimento de todos para a identificação precoce das práticas de bullying. “Sabemos que, de forma geral, os autores desses atos violentos têm histórico de sofrimento psíquico decorrente dessas práticas e a identificação desses casos deve ser feita pelos profissionais que atuam junto deles no ambiente escolar”, pontuou.

 A Coordenadora do GT, Procuradora de Justiça Delisa Olívia Ferreira, defendeu a instituição de um protocolo para garantir a adesão de todos ao uso do Sasi e às demais ações de segurança no ambiente escolar. “No enfrentamento da Covid, foi estabelecido um protocolo de atendimento e isso deu ótimo resultado. O enfrentamento à violência é responsabilidade de todos porque todos estamos envolvidos nisso e todos devemos contribuir para tornar as escolas mais seguras para as nossas crianças e adolescentes”, declarou.