Ouvidoria das Mulheres do MPAM visita Maternidade Ana Braga em campanha de conscientização acerca da violência contra a mulher

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Além da divulgação dos canais de denúncia, a ação institucional visa alertar sobre as práticas que constituem os diversos tipos de violência cometidos contra a mulher no ambiente doméstico, hospitalar e profissional

A Ouvidoria das Mulheres do Ministério Público do Amazonas (OM-MPAM) visitou, nesta segunda-feira (24/4), a Maternidade Ana Braga, localizada na Avenida Cosme Ferreira, São José I. A equipe de Servidores, liderada pela Ouvidora-Geral do MPAM, Procuradora de Justiça Jussara Maria Pordeus e Silva, foi recebida pelo Diretor Edilson Albuquerque, no auditório da maternidade. Durante a visita, houve a entrega de 210 estojos de higiene, além da distribuição de material informativo acerca do trabalho desenvolvido pela Ouvidoria das Mulheres no enfrentamento da violência contra a mulher.

“Nosso objetivo é promover uma busca ativa de casos, por meio da orientação acerca do que constitui os diversos tipos de violência cometidos contra a mulher, além da violência física propriamente dita, como é o caso da violência psicológica, obstétrica e até financeira. A Ouvidoria das Mulheres trabalha no sentido de oferecer o melhor acolhimento às vítimas, a fim de resguardar a sua integridade física e psicológica e, posteriormente, providenciar o atendimento das suas demandas”, explicou a Ouvidora-Geral do MPAM, Jussara Maria Pordeus e Silva.

Os estojos de higiene incluem material informativo acerca desses crimes e são bordados com os canais de denúncia do Ministério Público e da Ouvidoria das Mulheres. A distribuição foi feita às mães internadas na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru, Unidade Gestacional de Alto Risco e atendimento Pré e Pós-Parto. Os principais setores de atendimento e administração também receberam cartazes e outros materiais informativos para divulgação junto às pacientes da maternidade.

O diretor Edilson Albuquerque falou sobre o trabalho de reestruturação da Maternidade Ana Braga, em busca da recuperação do status de referência em atendimento obstétrico na Capital. “A falta de condições de atendimento também constitui uma violência contra a mulher no período de gravidez e pós parto, por isso, estamos reorganizando a maternidade, a fim de oferecer não só as melhores condições de atendimento, mas também de trabalho aos profissionais que atuam aqui”, declarou.