No Dia Internacional da Democracia, MPAM reforça importância da democracia para reduzir a desigualdade

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 Relatório produzido pela Oxfam Brasil aponta que um em cada 10 brasileiros confiam que o avanço do país depende da diminuição das desigualdades

Em meio as eleições 2022, o Dia Internacional da Democracia, celebrado hoje (15/09), chega para relembrar as pautas em defesa dos direitos humanos, mostrando que apenas com a prática democrática, o cidadão pode compartilhar suas opiniões, que são pilares para ocorrerem mudanças na desigualdade do país.

“Quanto mais desigualdade, menos democracia, esse é o fim do nosso sistema e de qualquer outra nação civilizada. Sempre buscando proteger os direitos dos cidadãos, garantindo o direito ao acesso à justiça, à educação, à segurança e o acesso às eleições e ao voto. Escolhendo livremente os representantes, para que no congresso possam defender o cidadão eliminando as desigualdades sociais e econômicas. A isonomia e a igualdade é o princípio e o fim de toda democracia”, explicou o Procurador de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias Eleitorais (CAO-PE), Mauro Roberto Veras Bezerra.

Educação como pilar da democracia

Como falar em igualdade quando a educação não é um direito de todos e, quando se tem, é reduzida? Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, apenas em janeiro deste ano, o Ministério da Educação teve um corte com mais de R$ 736,3 milhões no orçamento. Essa redução de investimentos na educação, agrava as desigualdades, como a falta de acesso à informação que pode refletir negativamente na democracia.

“A educação é um dos pilares de toda democracia, um povo que sabe ler, interpretar, argumentar e entende o que defende, isso é o exercício da democracia e da cidadania, é o direito da dignidade de toda e qualquer pessoa. A educação deve ser incentivada e trabalhada para que seja sempre de qualidade, atingindo a todos os setores, onde devem ter o direito de uma educação plena e de qualidade”, complementou o Procurador de Justiça.

É necessário que a educação seja reforçada, tendo como um dos princípios, a formação de crianças e adolescentes capazes de argumentar e dialogar, para que o processo de democracia seja um compromisso de mudança com a sociedade.