MPAM participa do lançamento do projeto de adequação do Setor Cerâmico ao uso do gás natural
- Criado: Quarta, 14 Julho 2021 11:19
- Publicado: Quarta, 14 Julho 2021 11:19
O Ministério Público do Amazonas, pelo Assessor do Gabinete de Assuntos Jurídicos, Promotor de Justiça Fabricio Santos Almeida, participou na última terça-feira, 13/07, da apresentação do pré-projeto de adequação dos fornos do Setor Cerâmico para utilização do gás natural. A reunião foi realizada no auditório Beth Azize, sede da Assembleia Legislativa do Amazonas, por iniciativa do deputado estadual Professor Sinésio Campos.
“Para o Ministério Público do Amazonas, a discussão do tema é importante porque buscamos a responsabilidade socioambiental com desenvolvimento sustentável. É inegável que o uso do gás representa ganho ambiental, mas, além disso, é preciso avaliar a viabilidade econômica junto ao setor da indústria de cerâmica”, observou o Promotor de Justiça.
O projeto de mudança da matriz energética utilizada pela indústria de cerâmica é liderado pelo setor de geodiversidade com participação de vários órgãos e entidades, inclusive, do setor privado. A apresentação da proposta foi feita pela coordenadora de Meio Ambiente, Recursos Naturais e Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do estado do Amazonas, Renée Fagundes Vieira.
As olarias usam, hoje, como matriz energética para queima nos fornos, lenha, madeira triturada, pó de serragem, resíduo de papel, caroço de açaí e outros. O custo econômico disso é alto e o custo ambiental, mais alto ainda. A ideia é mudar essa matriz energética para gás natural, que é uma energia mais limpa, aproveitando o gasoduto já existente e criando um distrito regional para concentrar as indústrias de cerâmica do estado.
“Vamos levar nossas impressões acerca do assunto ao Procurador-Geral de Justiça, juntamente com o pré-projeto, a fim de que ele seja distribuído ao CAO-MAPHURB e, posteriormente, encaminhado às promotorias de Justiça especializadas, para as providências que os Órgãos de Execução entenderem cabíveis”, declarou o Promotor de Justiça Fabricio Almeida.