MPAM avalia construção de sedes flutuantes para evitar prejuízo ao atendimento público durante cheias

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da Divisão de Engenharia, Arquitetura e Cálculos, está avaliando o uso de sistemas de flutuação na construção de novas sedes ministeriais no interior do Amazonas. O Procurador-Geral de Justiça, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, solicitou o estudo durante reunião do Colégio de Procuradores realizada no último dia 18/06, quando foi apresentado o Plano de Atuação da SUBADM/DA/DEAC para o ano de 2021. O objetivo da medida é garantir a continuidade e qualidade do atendimento ministerial prestado à população.

“Estamos desenvolvendo a ideia, que visa resguardar a continuidade e qualidade do atendimento prestado pelo Ministério Público à população dos municípios mais afetados pela cheia. Sabemos que a subida das águas afeta gravemente as condições de vida em todo o Amazonas, atingindo, inclusive, as sedes ministeriais de municípios como Careiro da Várzea, por exemplo. Nossa população não pode ficar desassistida e a medida visa garantir, também, melhores condições de trabalho a quem atua pelo MP nessas localidades”, observou o PGJ.

A Divisão de Engenharia, Arquitetura e Cálculos do MPAM está desenvolvendo a ideia, avaliando sistemas, custos e logística de construção, considerando, ainda, a funcionalidade da obra durante os períodos de cheia e seca dos rios amazônicos.

 "O conceito de construção flutuante utilizado no exterior e mesmo no Brasil é o mesmo utilizado pelas comunidades ribeirinhas do interior do Amazonas, ainda que o material e os sistemas de flutuação sejam variados. O estudo que solicitamos da Deac deve incluir, além de toda a estrutura exigida por outros tipos de construção, a viabilidade técnica e ambiental da obra e, ainda, a sua funcionalidade, consoante os objetivos a que se destina. Queremos garantir o melhor para a sociedade e, dessa ou de outra forma, vamos seguir investindo nisso", declarou o PGJ.