Promotores e Promotoras vão às ruas incentivar o combate à corrupção
- Criado: Segunda, 09 Dezembro 2019 16:13
- Publicado: Segunda, 09 Dezembro 2019 16:13
Neste 9/12, Dia Internacional de Combate à Corrupção, o Ministério Público do Amazonas (MPAM), no Mercado Adolpho Lisboa, com a atuação de sete Promotores de Justiça, se juntou ao Ministério Público Federal (MPF), Tribunal de Contas do Amazonas (TCEAM), Defensoria Pública do Amazonas (DPEAM), Controladoria-Geral do Amazonas (CGAM) e Ordem dos Advogados do Brasil para convocar a sociedade a combater os atos de corrupção.
Durante toda a manhã, os Promotores de Justiça Neyde Trindade, Delisa Vieiralves, Silvana Nobre, Antônio Mancilha, Renata Cintrão, Wandete Netto e Cláudia Câmara, percorreram os corredores do mercado e as ruas adjacentes conversando com comerciantes e transeuntes e explicando o objetivo da ação com a distribuição de panfletos que apontam os crimes mais comuns de corrupção e os canais de denúncia.
"A ação realizada hoje, no Mercado Adolpho Lisboa, em alusão ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, teve como objetivo divulgar os canais de denúncia disponibilizados pelos diversos órgãos de controle da gestão pública, para incentivar o engajamento da sociedade no combate à corrupção. O Ministério Público, assim como os demais órgãos integrantes da Rede de Controle da Gestão Pública do Amazonas e da Rede de Ouvidorias, quer que o controle social, aquele exercido diretamente pela população, seja cada vez mais forte. A população precisa ter consciência de que sem sua participação ativa, denunciando os atos de improbidade administrativa que chegam ao seu conhecimento, muitos ilícitos passam despercebidos das autoridades de controle. O evento teve resposta positiva da população, que aproveitou para fazer questionamentos, demonstrar sua indignação com atos de corrupção e até mesmo apresentar denúncias", explicou a Promotora de Justiça Neyde Trindade.
Atos mais praticados
Entre os atos de corrupção mais praticados estão o nepotismo, a rachadinha, obras não concluídas, fraudes em licitação, servidores fantasmas e desvio de dinheito público. O material distribuído à população continha essas informações que foram reforçadas pelos Membros do MPAM.
"A ideia da ação desta segunda-feira foi difundir, junto à sociedade, o trabalho que nós fazemos através do combate à corrupção. Esse trabalho foi feito diretamente com o povo que trabalha na área portuária e no mercado Adolpho Lisboa, no centro de Manaus. É uma forma de controle social que deve ser feita junto com as organizações governamentais para dar força ao combate a essa prática", disse o Promotor de Justiça Antônio Mancilha.
Ouvidoria do MPAM recebe denúncias
As demandas recebidas na Ouvidoria-Geral possuem, originalmente, canais de comunicação com o público externo. As manifestações chegaram via atendimento presencial, quando o cidadão comparece a uma das unidades de atendimento ao público, por telefone quando recebida pelo Disque Denúncia (0800 092 0500 / 0800 720 5100) ou por um dos números convencionais da Ouvidoria-Geral, pelo disque Direitos Humanos Disque 100 e Disque 180, para as demandas encaminhadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos por intermédio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, à Ouvidoria-Geral do Parquet estadual, por e-mail encaminhado a Ouvidoria-Geral que dispõe de dois correios eletrônicos ouvidoria@mam.mp.br e atendimento.ouvidoria@mpam.mp.br, pelo e-Ouv para demandas recebidas pelo Sistema e-Ouv, plataforma desenvolvida pela Controladoria-Geral da União (CGU), sendo utilizado por diversos órgãos para recebimento e tratamento de manifestações e por formulário eletrônico próprio da Ouvidoria-Geral, acessível em http://denuncia.mpam.mp.br ou http://ouvidoria.mpam.mp.br.
Texto: Agnaldo Oliveira Júnior – ASCOM MPAM
Fotos: Mariana Lima e Agnaldo Oliveira Júnior – ASCOM MPAM