Evento encerra nesta sexta-feira (17), em Manaus
Com o objetivo de propor um olhar plural e atualizado sobre o papel das ouvidorias públicas diante dos desafios da administração pública moderna, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) participou do 2º Seminário Nacional de Ouvidorias Públicas de 2025. O órgão esteve representado pela ouvidora-geral, procuradora de Justiça Sílvia Abdala Tuma, que atuou como painelista.
Com o tema central “Ouvidoria Contemporânea - Inovação, Sustentabilidade e Gestão Pública com Escuta Cidadã”, o evento reuniu autoridades, ouvidores e representantes de órgãos públicos de todo o país para discutir inovação, sustentabilidade e boas práticas de gestão pública orientadas pela escuta cidadã, além de premiar ouvidorias que se destacaram em suas atuações.
Mediado pela corregedora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Tatiana Bastos, o painel “Ouvidorias no Combate ao Assédio e à Discriminação: Escutar, Acolher e Agir”, realizado nesta quinta-feira (16/10), contou com a participação da ouvidora-geral do MPAM, Sílvia Tuma, além de Raimundo Dutra, ouvidor-geral do Estado do Piauí, e Adriana Barreiro, presidente da Associação Brasileira de Ouvidores de São Paulo (ABO/SP).
Em sua fala, a ouvidora-geral do MPAM ressaltou a importância da Ouvidoria das Mulheres, um canal especializado criado no âmbito da ouvidoria do MP para acolher casos de violência e discriminação de todas as espécies contra mulheres.
“A Ouvidoria das Mulheres tem o compromisso de imprimir celeridade no tratamento das questões relativas à violência contra a mulher, mantendo interlocução com as coordenações dos órgãos de atividade-fim do Ministério Público”, destacou.
Também foi enfatizada a relevância dos projetos e parcerias firmados pelo MPAM para oferecer apoio efetivo às vítimas de violência e discriminação.
“Nós temos um projeto próprio de acolhimento à vítima. Quando a demanda é interna, há uma comissão responsável por apurar o fato. Também estamos firmando parcerias para capacitar essas vítimas, porque, muitas vezes, elas nem chegam à audiência. São dependentes financeiramente e vivem o ciclo da violência. Por isso, a capacitação é essencial”, finalizou.
Promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU), pela Ouvidoria da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM) e pela Rede Nacional de Ouvidorias (Renouv), o seminário encerra suas atividades nesta sexta-feira (17), com transmissão ao vivo pelo canal da CGU no YouTube.
Texto: Sabrina Azevedo
Foto: Reprodução/YouTube