Volume apreendido, de acordo com a Promotoria de Justiça, chega a quase R$ 500 mil
Ações integradas entre o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) e as forças de segurança da Polícia Civil, da Polícia Militar e da Guarda Municipal desarticularam 21 pontos de vendas de drogas que operavam no município de Maraã, ao longo de 2025. Os dados são de um levantamento feito pela Polícia Civil e a Promotoria de Justiça da comarca.
As operações incluíram buscas e apreensões, vigilância nos rios e mapeamento das chamadas ‘bocas de fumo’ nos bairros do município, além de investigações que seguem em andamento.
“A desarticulação do tráfico de drogas representa o resultado significativo de operações de combate a esses crimes. O resultado expressivo demonstra o efetivo trabalho integrado das forças de segurança e do Ministério Público em Maraã, fruto de um esforço meticuloso de investigação, vigilância ostensiva e apuração criteriosa, inclusive no oferecimento de denúncias relacionadas à associação para o tráfico e ao tráfico de drogas”, comentou o promotor Marcos Túlio Pereira Correia Júnior, titular da PJ de Maraã, cidade com pouco mais de 15 mil habitantes.
Apenas em 2025, a atuação interinstitucional contra a venda de entorpecentes tem os seguintes números:
➥ 21 pontos de drogas desarticulados no município;
➥ 14 prisões por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico;
➥ 10 kg de entorpecentes incinerados;
➥ R$ 500 mil, aproximadamente, em drogas do tipo skunk, cocaína e crack apreendidas.
O MPAM também apresentou denúncia em todos os procedimentos relacionados aos crimes de comércio e distribuição de drogas.
O promotor Marcos Túlio ressaltou a importância da colaboração entre o MP e as forças de segurança pública, formando uma “força tarefa permanente contra o crime organizado”.
“A desarticulação desses pontos de distribuição representa não apenas o cumprimento das leis penais, mas a proteção de dezenas de famílias e jovens que seriam potenciais vítimas desse comércio ilegal, tendo em vista que a cidade é conhecida como uma rota de tráfico”, finalizou.
Texto: Vanessa Adna
Foto: Divulgação/MPAM