Encontro discutiu os desafios contemporâneos das instituições, além de promover troca de experiências entre os órgãos de controle interno
Corregedores-gerais de todo o país participaram, nesta terça-feira (08/04), da 143ª Reunião do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNCGMPEU), realizada na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. O encontro teve como foco o fortalecimento das corregedorias, os desafios contemporâneos da atuação ministerial e o uso ético de novas tecnologias. A corregedora-geral do Ministério Público do Amazonas (MPAM), procuradora de Justiça Silvana Nobre Cabral, representou o órgão na ocasião.
“As reuniões do Conselho Nacional são oportunidades únicas para o intercâmbio de experiências e perspectivas, visando ao aprimoramento não apenas das corregedorias, mas da atuação finalística do Ministério Público como um todo”, destacou a corregedora do órgão amazonense.
A abertura do evento contou com a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que destacou o papel essencial das corregedorias na garantia de um processo justo e técnico dentro do Ministério Público. “A atuação das corregedorias é o que nos garante um processo sem perseguições, mas com compromisso com a verdade e com o aperfeiçoamento institucional”, afirmou.
Durante a reunião, também foram discutidas questões relacionadas ao uso ético e responsável da inteligência artificial no âmbito ministerial, com direito ao lançamento de um grupo de trabalho voltado à elaboração de diretrizes para a aplicação dessas tecnologias — que, segundo os participantes, devem servir de apoio e não substituição à atuação humana. “A decisão é humana, e é isso que nos legitima como promotores de Justiça”, pontuou o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), Georges Seigneur.
Com a presença de 60 participantes, entre corregedores-gerais e promotores de Justiça, a 143ª reunião do CNCGMPEU consolidou propostas voltadas à modernização tecnológica, ao aprimoramento da atuação disciplinar e à integração entre os ramos do Ministério Público.
Texto: Ascom, com informações do CNCGMPEU
Foto: Leobark Rodrigues/Secom/MPF