Planejamento Estratégico institucional
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De tutor a parceiro da sociedade; de demandista a resolutista. Eis as alterações mais significativas da modernização do MP.

Dr. Abdon com o PGJ/AM

Na última sexta-feira, 28/08, durante o II Seminário de sensibilização ao planejamento estratégico institucional, membros e servidores do Ministério Público do Estado do Amazonas tiveram a oportunidade de entrar em contato com as ideias mais inovadoras e fundamentadas, no que se refere a Planejamento estratégico do Ministério Público brasileiro. O assunto foi abordado pelo Procurador-Geral de Justiça do Estado de Goiás, Dr. Eduardo Abdon Moura - um dos um dos nomes mais destacados em todo o País no que se refere à modernização do MP.

O Procurador-Geral comentou o histórico da instituição Ministério Público, o movimento endógeno de crescimento do órgão, os avanços significativos que construíram todo o patrimônio moral de que a instituição dispõe e os grandes desafios que o MP terá pela frente para se organizar e dar conta dessa mega estrutura. “Estamos hoje em um patamar a que sequer imaginávamos que poderíamos chegar. Agora, temos que nos organizar para cumprirmos todas as atribuições que temos, pois é isso que a sociedade exige de nós. E isso se faz com planejamento, política de gestão, com estabelecimento de prioridades. Não adianta estarmos com nossos prazos em dia, se o resultado de nosso trabalho não é sentido pela sociedade", observou ele.


Ele destacou ainda as experiências que o MP vem aprimorando com seu amadurecimento institucional e a importância de ter a sociedade como parceira: “Antes, aplicávamos remédios constitucionais incessantemente (Ações civis públicas, termos de ajustamento de conduta, entre outros) ainda que não surtisse efeitos imediatos e ficávamos com a sensação de ter cumprido a nossa parte, com a aquele pensamento de que o MP fez o que era pra fazer, realizou o que estava previsto entre suas atribuições. Hoje não se pensa mais assim, temos uma nova postura; de demandistas, passamos a ser resolutistas e temos a sociedade como parceira, porque também mudamos o relacionamento com ela. Não funcionamos mais como seu tutor, mas como seu parceiro e isso traz inúmeros benefícios para a coletividade” destacou ele.

O Procurador-Geral observou que o Ministério Público brasileiro vive o momento de elaboração de seu planejamento estratégico ou de descoberta de como colocar na prática o que foi estabelecido como meta. Ele acredita que a troca de experiências entre os Ministérios Públicos dos estados possa enriquecer a caminhada de promover tal política de gerenciamento para todo o Ministério Público brasileiro.


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