Golpe de empréstimo por telefone
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Promotoria do Consumidor do MPE alerta para cuidado com as facilidades de adquirir empréstimos, principalmente por telefone

Divulgação AIDC MPE-AM

Manaus, 14 de julho de 2008 – O Ministério Público do Amazonas, através da 52ª Promotoria de Justiça do Consumidor, alerta a população do Amazonas sobre as formas de aquisição de empréstimos pessoais. Um golpe, em especial praticado por telefone na aquisição de empréstimos pessoais gerou o alerta em todos os âmbitos. O exemplo surgiu em função do golpe realizado pela empresa denominada “Standy Bay Cooperativa Habitacional”, cuja sede consta como sendo na cidade de Belo Horizonte (MG) e que oferece empréstimos de forma facilitada, induzindo o consumidor e trazendo ao mesmo grande prejuízo de ordem financeira.

O golpe é realizado através do telefone por intermédio de um funcionário de nome Valmir, que afirma ao consumidor que para este receber o empréstimo é necessária a realização de depósito no valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) em conta bancária de pessoa física designada pela empresa. Em contrapartida a empresa “Standy Bay Cooperativa Habitacional” viabilizará o depósito no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) na conta do consumidor no prazo de 40 minutos, após a comprovação do primeiro depósito.

A notícia sobre a manobra da empresa “Standy Bay Cooperativa Habitacional” foi denunciada pela Coordenação-Geral de Polícticas e Relações de Consumo, ligada à Secretaria de Direito Econômico, em Brasília. Através de ofício circular a notícia chegou aos Procons Nacionais e Promotorias de Justiça para conhecimento e tomada de medidas cabíveis para que os consumidores do País fiquem alertas. A empresa em questão noticia o telefone (031) 3077-4946, como fone de contato para negociações. A representação foi feita para o Procon de Piripiri (PI) por um consumidor que foi lesado em mil reais pela referida empresa.

As empresas de empréstimo podem incorrer em prática de propaganda enganosa, em razão do consumidor não ter acesso a todas as informações sobre o negócio; e conduta abusiva, porque as financeiras normalmente oferecem o produto às pessoas sem escolaridade, pensionistas, pessoas com pouco poder aquisitivo e pessoas idosas que não entendem exatamente quanto custa este tipo de serviço.

Em razão do consumidor, a princípio, estar focalizado seu problema, que é a falta de dinheiro, a Prodecon dá algumas dicas para que não venha a ser lesado de forma pior, mais tarde:

- Não realize empréstimos sem consulta prévia sobre a empresa (endereço, telefone, registro em órgãos públicos, se a empresa é registrada ou não, etc) :

- Não realizar negociações via telefone;

- Não fornecer números de documentos, contas correntes, ou senhas a terceiros;


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