Manaus, 10 de junho de 2008 – O Ministério Público do Estado do Amazonas, através da 2ª Promotoria de Justiça de Manacapuru (Dr. Reinaldo Lima), da 51ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Consumidor (Dr. Otávio Gomes) e 45ª Promotoria de Justiça Especializada em Acidentes de Trabalho (Dr. Aguinaldo Concy), que compõem a Comissão criada para investigar as causas do acidente com a embarcação Comandante Sales, propuseram uma Ação Cautelar com objetivo de indisponibilizar as embarcações Comandante Sales e Comandante Sales 2008, bem como outros bens da família Sales.
A Ação pede, ainda que sejam oficiadas a Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça para que informe as medidas constritivas aos cartórios de Registro de Imóveis, sob sua jurisdição; ao Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas a fim de impedir a transferência do registro de veículos em nome dos requeridos: à Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, a fim de impedir a transferência do registro de embarcações em nome dos requeridos e ao Banco Central do Brasil para efeito de bloqueio de eventuais aplicações financeiras, como depósitos bancários, títulos públicos, ações de companhias negociáveis em Bolsa de Valores, etc.

O Acidente
Desde o dia 04 de maio de 2008, quando ocorreu o acidente o Ministério Público vem investigações do naufrágio com o barco Comandante Sales, ocorrido às primeiras horas da manhã do dia 04 (domingo) de março deste ano, no Rio Solimões, próximo ao município de Manacapuru (85 Km de Manaus) q que vitimou mais de 40 pessoas.
Segundo a Marinha do Brasil, cerca de 80 pessoas estariam bordo, entre passageiros e tripulantes. Eles saíram da comunidade Lago do Pesqueiro - onde participaram de uma festa religiosa na noite do sábado (03/05) - com destino a Manacapuru. Possivelmente, segundo a Marinha, a forte chuva provocou o desequilíbrio da embarcação e fez com que ela virasse.