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Manaus, 09 de outubro de 2007 (Folha Online) – O advogado do Promotor Wagner Juarez Grossi, Eduardo Cury, afirmou nesta segunda-feira que o Promotor não havia ingerido bebidas alcoólicas na noite de domingo, quando causou um acidente da rodovia Elyeser Montenegro Magalhães, em Araçatuba (530 km a noroeste de São Paulo), e matou três pessoas.
Segundo ele, o que aconteceu com seu cliente pode ocorrer com qualquer motorista que estiver dirigindo. "Foi uma fatalidade. Qualquer pessoa poderia ter se envolvido [em um acidente como esse]. Tudo será apurado dentro do rigor da lei e nós vamos nos defender."
Cury afirmou que Grossi permaneceu na noite de ontem em Araçatuba, onde mora, e estava recebendo medicação (não revelada).
O advogado negou que o Promotor estivesse "visivelmente embriagado", como constatou um policial que atendeu a ocorrência. Afirmou também que, em razão de estar escuro, não era possível que alguém visse algo em sua mão. Um parente da vítima disse que ele segurava uma latinha de cerveja quando saiu do carro.
"Ele não bebeu. Ele estava transtornado em virtude de ter acabado de sair do acidente. Ele tinha batido a cabeça também, o que gerou posteriormente atendimento médico."
A Secretaria da Segurança informou que o Promotor não autorizou a retirada de sangue para o exame de dosagem alcoólica depois do acidente. No entanto, foi constatada "embriaguez moderada" em exame clínico.
Antes de entrar na rodovia, segundo Cury, seu cliente estava "arrumando um motor". O advogado não quis dar mais detalhes sobre onde o Promotor estava antes da colisão que matou as três pessoas.
Sobre a caixa com cervejas geladas encontrada dentro do veículo do Promotor, o advogado disse desconhecer o fato. "O que nós percebemos é que havia alguns iogurtes."
Cury afirmou que Grossi não tinha condições de atender a reportagem na noite de ontem.
Investigação
O acidente aconteceu por volta das 21h30. O carro do Promotor, na contramão, bateu em uma moto onde estavam um casal e o filho, menor de idade. Os três morreram na hora.
Por meio de nota, o Ministério Público informou que o procurador de Justiça Hermann Herschander, coordenador do Setor de Competência Originária da Procuradoria, vai ao local do acidente para colher elementos necessários à investigação.


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