Manaus, 20 de janeiro de 2009 (MP-SP) - O Ministério Público recebeu na tarde de sexta-feira (16) o Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado para a apuração da atuação dos policiais militares que participaram da operação tática no caso do seqüestro e morte da adolescente Eloá Pimentel, ocorrido em outubro do ano passado, em Santo André.
A investigação se subdividiu em duas linhas: o retorno da refém Nayara Rodrigues da Silva ao cativeiro, mais de 30 horas depois de libertada pelo seqüestrador Lindemberg Alves, e a invasão do cativeiro pelos policiais.
O relatório do IPM aponta as diligências realizadas, com a indicação de todas as circunstâncias relativas aos fatos e conclui, preliminarmente, pela existência de infração administrativa disciplinar punível.
O Comando do encarregado do IPM entende ser imprescindível a realização de novas diligências, principalmente a anexação de laudos periciais ainda não juntados aos autos.
O promotor de Justiça Militar José Roberto Jauhar Julião, que acompanha o IPM desde o início, requereu a devolução do inquérito para a Corregedoria Judiciária Militar para as providências necessárias daquele órgão. Somente após a adoção dessas providências o promotor se manifestará sobre o mérito do IPM.
Fonte: site do MP-SP