Manaus, 16 de janeiro de 2009 (MP-SP) - O Ministério Público do Estado de São Paulo esclarece que a atuação dos promotores de Justiça no caso do seqüestro e morte da adolescente Eloá Pimentel, ocorrido em outubro do ano passado, em Santo André, se dá da seguinte forma:
1) O promotor de Justiça Antonio Nobre Folgado, de Santo André, atua como promotor natural do caso e denunciou à Justiça o seqüestrador Lindemberg Alves pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio, cárcere privado e disparo de arma de fogo;
2) A Promotoria de Justiça Militar apura, no âmbito penal, a conduta dos policiais militares que participaram da operação montada para tentar libertar os reféns. Dentre as condutas investigadas estão o retorno da refém Nayara Rodrigues ao cativeiro, mais de 30 horas depois de libertada pelo seqüestrador, e a invasão do cativeiro pelos policiais.
3) A atuação da Promotoria de Justiça Militar começou logo após o desfecho o seqüestro e desde então a conduta dos policiais envolvidos está sendo investigada por dois promotores de Justiça. A promotora Eliana Passarelli trabalha com as peças de informação junto à Corregedoria Judiciária Militar. Essas peças de informação fornecem subsídios para o Inquérito Policial Militar instaurado logo após o desfecho do seqüestro. Esse Inquérito Policial Militar é acompanhado desde o início pelo promotor José Roberto Jauhar Julião, que participou de todas as diligências relacionadas à Polícia Judiciária, visando a obtenção de provas necessárias para o esclarecimento da verdade real.
4) Os promotores da Promotoria de Justiça Militar aguardam a conclusão do Inquérito Policial Militar para adotar as medidas cabíveis.
Fonte: site do MP-SP