Manaus, 19 de dezembro de 2007 – A Distribuidora Conef, localizada na avenida Abiurana - Distrito Industrial, que armazenava alimentos estragados foi visitada esta manhã por Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado em razão da demora em inutilizar os 25 mil quilos de mercadoria apreendia em uma blitz, realizada no dia 14 de dezembro, pelo Programa Estadual de Proteção ao Consumidor (Procon), pela Coordenação de Vigilância Sanitária (C-Visa-Manaus) e Comissão de Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa do Estado.
A demora na inutilização do material apreendido chamou a atenção do Ministério Público, que entende que a mercadoria imprópria para o consumo deveria ter sido levada ao Aterro Sanitário no dia da apreensão para evitar riscos. O Promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão e Coordenador de Apoio às Promotorias de Defesa do Consumidor, Dr. Edílson Queiroz Martins, acompanhado da Promotora de Justiça, Christianne Corrêa, da 52ª Promotoria de Defesa do Consumidor, fizeram uma visita à Conef e questionaram o encarregado da empresa, Marcos José Souza da Costa, que explicou que a demora no transporte do alimento impróprio para o Aterro Sanitário se deve ao fato de a empresa não ter, naquele dia, um caminhão de grande porte disponível para realizar todo o transporte.
Entre os alimentos apreendidos estavam: 121 quilos de arroz; 8 quilos de bacon; 60 caixas de 12 unidades de repolho; 12 quilos de margarina. Hoje, após a visita dos Promotores de Justiça a empresa providenciou um caminhão com capacidade para transportar todo o excedente da apreensão para ser inutilizado no Aterro Sanitário.