O evento homenageia o Procurador Flávio Tribuzy por seu trabalho na área criminal
Manaus, 24 de Novembro de 2008 – O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE) por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) realiza nesta semana o “VI Júri Simulado” que tem início hoje (24/11) e se encerra na quarta-feira (26/10).
O Procurador Flávio Tribuzy foi escolhido para ser homenageado por seu trabalho dentro da área criminal no Ministério Público do Amazonas e por sua experiência dentro do período Tribunal do Júri, tendo atuado em inúmeros processos.
No início da solenidade, o Dr. Otávio de Souza Gomes presidiou o evento como Procurador Geral de Justiça. O Presidente da Associação do MPE, Dr. Fábio Braga Monteiro, por sua vez, saudou o homenageado em nome da classe, relembrando que com ele aprendeu muito no início de sua carreira no Tribunal do Júri. Por fim, o Juiz Aristóteles Lima Tury também teceu elogios à trajetória do Procurador Flávio Tribuzy, que recebeu, no final da abertura do evento, a medalha de honra do Ministério Público e um troféu das mãos do Procurador-Geral de Justiça.
A simulação do Júri acontece no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo na Av. Coronel Teixeira, 7995-Nova Esperança, na sede da Procuradoria- Geral de Justiça.
O Evento
O Ministério Público do Estado do Amazonas vem realizando desde 2003 o Júri Simulado e a cada ano do evento é escolhido um Procurador de Justiça para ser homenageado. Eles são escolhidos pela carreira dentro do Tribunal do Júri, sendo uma forma de demonstrar o reconhecimento pelos seus trabalhos prestados frente ao Ministério Público e à sociedade.
Entre estes seis Procuradores que já foram homenageados, muitos deles participaram da história policial da cidade, julgando crimes famosos, como exemplo temos o Procurador de Justiça Frederico Monteiro Barroso (já aposentado), que atuou 10 anos no Tribunal do Júri em casos policiais como o do “Monstro da Colina”. O Procurador de Justiça Carlos Antonio Ferreira Coelho (ainda na ativa), que em 1988 foi designado para acompanhar investigações e diligências do Inquérito Policial aberto para apurar as causas da morte do jornalista Luiz Otávio Monteiro. O caso de repercussão envolvia grupo de extermínio formado por Policiais Civis denominado “A Firma”. Em 1993, Coelho compôs comissão especial para apurar violência contra menores de rua a partir de denúncias publicadas no jornal A Critica.
Edições Anteriores (Homenageados e períodos)
I Procurador de Justiça Carlos Alberto Bandeira de Araújo: 29 a 31/10/03
II Procurador de Justiça Lupercínio de Sá Nogueira Filho: 20 a 22/10/04
III Procurador de Justiça Frederico Monteiro Barroso:18 a 21/10/05
IV Procurador de Justiça Orlando Moreira de Souza:17 a 20/10/06
V Procurador de Justiça Carlos Antonio Ferreira Coelho: 29/10 a 01/11/07
VI Procurador de Justiça Flávio de Azevedo Tribuzy: 24 a 26/11/08
Participantes
Concorrem entre si, equipes de acadêmicos de Direito das Universidades Públicas e Particulares do Estado revezando-se entre Defesa e Acusação e tendo como objeto de debate processos penais de crimes contra a vida, com sentenças já transitadas e julgadas em outros Estado da Federação.
É montado um verdadeiro Júri Popular, os acadêmicos de Direito são avaliados e concorrem a prêmios em dinheiro repassado à coordenação da Instituição. Na avaliação, a Comissão Julgadora, composta por cinco Promotores de Justiça do MP, examina a equipe e os acadêmicos levando em conta correção gramatical, raciocínio jurídico, fundamento e consistência da argumentação desenvolvida, capacidade de interpretação, exposição e desenvoltura. Ganha a equipe que obtiver melhor desempenho, segundo a avaliação técnica da Comissão Julgadora.
Os Juizes são os que atuam de verdade no Tribunal do Júri e sempre apóiam e participam. Os cidadãos escolhidos como jurados são da lista de registrados no próprio Fórum de Justiça e a eles é determinado o mesmo procedimento que em um júri de verdade, ficam incomunicáveis durante as sessões, chegam escoltados pela PM e são escolhidos pela Defesa e Acusação em função do perfil do crime a ser levado a Júri.
O papel de réu fica para os servidores voluntários do MPE e o evento já se tornou uma tradição dentro da casa ministerial.
Objetivo do Júri Simulado
O evento tem como objetivo estabelecer a relação entre teoria e prática, de forma que o acadêmico de Direito possa desenvolver um pensamento crítico em torno dos problemas que a sociedade enfrenta.
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